Leonardo Costa Araújo, o Leo 41, foi o primeiro criminoso paraense a assumir o controle do tráfico de drogas no Rio de Janeiro
Um dos mortos na operação policial realizada nesta quinta-feira (23) no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi Leonardo Costa Araújo, o Leo 41. Chefe do tráfico de drogas no Pará, ele era um dos criminosos mais procurados do país. Ao todo, a operação terminou com 13 pessoas mortas.
Para escapar da polícia, de acordo com o jornal Extra, Leonardo se valia não apenas de armas, mas também de um documento falso, no qual usava outro nome e um CPF que, apesar de estar cadastrado na Receita Federal, constava como nulo.
Leo 41 estava escondido no Rio de Janeiro há dois anos e meio, foragido de seu estado de origem. Ele se tornou o primeiro criminoso paraense a assumir o controle do tráfico de drogas em uma favela no território fluminense. De acordo com investigações da Polícia Civil, o criminoso era responsável pelo tráfico em Porto das Caixas e Visconde, em Itaboraí, cidade vizinha a São Gonçalo.
A apuração da polícia apontou também que Leo ganhou o comando dos bairros de Itaboraí dos traficantes Wilton Carlos Quintanilha, o Abelha, e de Edgar Alves de Andrade, o Doca, integrantes da cúpula da facção Comando Vermelho. Mesmo a distância, Léo 41 também comandava o tráfico de drogas também no Bengui, bairro de Belém, no Pará.
De acordo com a Polícia Civil do Pará, a cúpula do Comando Vermelho no estado está escondida em favelas no Rio. Além de Leo 41, também estão em território fluminense Anderson Souza Santos, o Latrol; David Palheta Pinheiro, o Bolacha; e Oriscarmo Rodrigues Rocha, o Ouri. Não há informações sobre se eles estariam entre os mortos da operação desta quinta.