Haddad é alvo de protestos para não taxar compras na Shein: “Não é o seu governo que vai ajudar os pobres? Tão taxando os pobres por quê?”

Internautas lotaram o Instagram do ministro de mensagens

A última publicação feita no Instagram pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem mais de 14 mil comentários; a maioria deles pedindo para que ele não imponha taxação nas compras feitas em sites como Shein e Shopee.

Os protestos virtuais foram motivados após a divulgação do encontro entre o ministro de Lula e os parlamentares da Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo (FPE) que aconteceu no dia 15 de março.

Na ocasião, deputados e senadores denunciaram o “contrabando digital” realizado por muitos desses sites asiáticos e cobraram uma taxação dos produtos, o que não agradou ao público que fez questão de se colocar contra a proposta.

“O salário mínimo é R$ 1.300, uma calça na Renner é R$ 200, isso significa consumir 20% do salário mínimo em uma peça de roupa. Oi? Depois os varejistas virão reclamar que a gente compra na Shein, sim, compra na Shein porque se comprar aqui no Brasil a gente passa fome e morre pelado”, escreveu uma internauta.

“Não é o seu governo que vai ajudar os pobres? Tão taxando os pobres por quê?”, questionou outra usuária.

“Tá ridículo o que esse governo está fazendo, não está facilitando nada para os pobres”, disse outra pessoa no Instagram de Haddad.

Entre as lojas asiáticas que fazem muito sucesso no Brasil temos a Shein, ecommerce que faturou R$ 8 bilhões no país em 2022, um salto de 300% em relação a 2021.

A variedade de produtos e os preços baixos destacam a empresa chinesa fundada em 2008. Além disso, as redes sociais como TikTok e Instagram impulsionam as vendas e atraem principalmente o público mais jovem de baixo poder aquisitivo.

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