Evento no Theatro Municipal de SP é criticado por teor obsceno (veja o vídeo)

Nas redes sociais, o cineasta e jornalista, Josias Teófilo, questionou a programação

No último sábado (18), o Theatro Municipal de São Paulo apresentou O Espetacular Encontro Entre o Baile de Favela, a Música Eletrônica e a Música Clássica no Municipal. De acordo com a publicação oficial, o evento, que ocorreu na escadaria, do lado de fora, tinha “classificação livre para todos os públicos” e o compromisso era de não exibir “conteúdos potencialmente prejudiciais para qualquer faixa etária”.

No entanto, as músicas da apresentação continham letras obscenas.

Conforme compartilhado nas redes sociais, uma das canções com teor vulgar, ouvida no local, foi a música Se Tá Solteira, do artista musical FBC, que diz “quando eu danço sem calcinha e desço até o chão” e, outra parte “nossa, que mulher gostosa”.

CRÍTICA

O cineasta e jornalista, Josias Teófilo, reconhecido pelo seu trabalho na direção do filme O Jardim das Aflições, que retrata a obra, o pensamento e o cotidiano de Olavo de Carvalho, questionou o encontro. “O que a prefeitura está fazendo com o Theatro Municipal de São Paulo?”

De acordo com o site dos organizadores do evento, Deekapz, uma dupla de DJs que se qualifica como “desprendidos de gênero musical, com músicas autorais, flips, remixes e faixas de outros”, o “espetáculo extrassensorial e imersivo”, teve entrada gratuita e durou 150 minutos.

Conforme descrito no site oficial do Theatro Municipal de São Paulo, com o objetivo de promover “uma nova experiência, a fachada do local contou com imagens reativas projetadas ao som de música eletrônica, além de suas vertentes e sua ancestralidade se fundindo com a música clássica, artistas e produtores”.

A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA

Determinada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a “Classificação Indicativa”, também conhecida como “ClassInd” é uma informação prestada às famílias sobre a faixa etária para a qual obras audiovisuais não se recomendam. O site do governo reforça que a ClassInd não substitui o cuidado dos pais, mas reforça que é uma ferramenta que pode ser usada por eles.

Conforme anexado no site do governo, o Estado recomenda que os pais e responsáveis assistam e conversem com os filhos sobre os conteúdos e temas abordados na mídia.

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