A ativista sueca Greta Thunberg foi presa nesta quarta-feira, 1º, em Oslo, na Noruega, ao participar de um protesto contra a instalação de turbinas eólicas na região de Fosen, em áreas pertencentes a uma tribo indígena chamada Sami. É a segunda prisão da ativista por participar de obstruções em protestos ambientais.
Nesta quarta-feira, ela e outros ativistas foram detidos por bloquear uma das portas do Ministério das Finanças norueguês. A expectativa é que ela seja liberada em breve, informou a imprensa internacional.
Um vídeo do momento da prisão foi compartilhado nas redes sociais.
Ativistas indígenas e ambientalistas pedem ao governo norueguês a remoção das turbinas eólicas da região. Em 2021, a Suprema Corte da Noruega decidiu que os dois parques eólicos construídos na área, no centro da Noruega, violaram os direitos do povo originário.
As turbinas, no entanto, permanecem em operação mais de 16 meses depois da decisão judicial. Por isso, nos últimos dias, manifestantes decidiram bloquear o acesso a vários prédios do governo em Oslo, em protesto.
Os samis habitam a região há milhares de anos, informou a imprensa. Segundo a Unesco, a população é de aproximadamente 80 indígenas, que vivem principalmente no norte da Noruega, da Finlândia, da Rússia e da Suécia.
Em 17 de janeiro, Greta foi detida durante manifestação contra a demolição de uma vila na Alemanha para a reativação de uma mina de carvão. O governo alemão pretende reativar a mineração na região para compensar a crise de energia causada pela guerra na Ucrânia.