iFood demite 355 funcionários e culpa economia atual

Empresa brasileira perdeu contratos de exclusividade com grandes restaurantes

Nesta quarta-feira (1º), o iFood, empresa brasileira que atua no ramo de entrega de refeição, anunciou a demissão de 355 funcionários. Em nota, a companhia disse que “o atual cenário econômico mundial tem exigido das empresas ações imediatas na busca por novas rotas para enfrentar essas adversidades”.

Diego Barreto, um dos sócios e vice-presidente de estratégias e finanças da empresa afirmou, em sua rede social, que sente “uma enorme tristeza, pelo impacto negativo na vida dessas pessoas no dia de hoje”. O vice-presidente também lembrou do impacto positivo que a empresa trouxe à jornada dos ex-funcionários, ressaltando que todos “fizeram entregas maravilhosas, inovaram e nos provocaram sobre um futuro melhor”.

“O impacto foi concentrado em algumas iniciativas de novos negócios criadas nos últimos anos, e que optamos não seguir com o mesmo nível de investimento. Infelizmente, diversas pessoas queridas e muito talentosas, com quem convivi nos últimos seis anos, foram impactadas e não fazem mais parte do iFood”, publicou Barreto.

Contudo, os diretores tiveram de tomar a segunda decisão. A primeira foi em junho de 2022, quando o iFood, sem informar o número exato, dispensou funcionários.

NOTA DO IFOOD

O iFood tomou hoje (1/3) a difícil decisão de descontinuar algumas posições internas, impactando em postos de trabalho de colaboradores que ajudaram a escrever a nossa história. O atual cenário econômico mundial tem exigido das empresas ações imediatas na busca por novas rotas para enfrentar essas adversidades. Não foi diferente com o iFood. Lamentamos cada perda e estamos comprometidos em garantir que este momento difícil seja conduzido com o máximo de cuidado e respeito a essas pessoas.

PERDA DE CONTRATOS

Recentemente, a empresa brasileira perdeu contratos de exclusividade com grandes restaurantes, como Outback, McDonald’s e Habib’s.

No início de fevereiro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) informou que a empresa terá seis meses para implementar mudanças. As informações são do UOL.

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