Twitter mantém cortes e demite 200 funcionários, diz jornal

Desligamentos começaram na noite do último sábado e terminaram neste domingo

O Twitter teve uma nova leva de demissões que afetou 200 dos 2 mil empregados restantes, conforme publicou, nesta segunda-feira (27), o jornal The New York Times.

O jornal americano indicou ter confirmado a informação sobre as demissões com vários dos despedidos e garante que as dispensas começaram na noite do último sábado (25) e terminaram no domingo (26).

Tudo aconteceu depois de vários dias em que alguns funcionários começaram a ver bloqueadas as contas no serviço de mensagens internas Slack ou ter as contas corporativas retiradas, assim como computadores portáteis cedidos pela empresa.

Entre os afetados há especialistas em dados digitais, chefes de produção e engenheiros encarregados de configurar algoritmos ou da manutenção dos diferentes aplicativos do Twitter.

Há, além disso, no grupo de demitidos, os criadores de pequenas empresas absorvidas pelo Twitter, como Eshter Crawford, criadora do Squat (app de chats de vídeo) ou Haraldur Thorleifsson, fundador do Uono, um estúdio de design digital.

Apenas uma semana após ter adquirido o Twitter, Elon Musk demitiu praticamente a metade das 7,5 mil pessoas que trabalhavam na plataforma, com rodadas de demissões na sede central de San Francisco, nos Estados Unidos e em outros escritórios espalhados pelo planeta.

Centenas de outros funcionários se demitiram diante do rumo que a companhia tecnológica tomou nos primeiros meses de nova gestão.

Desde que foi comprada pelo magnata Elon Musk, a plataforma reduziu o corpo de funcionários em 25% do que tinha um ano atrás.

Em novembro de 2022, Musk havia garantido que não havia pensado em fazer cortes de pessoal, o que torna contraditória a série de demissões do último fim de semana, que não foi publicamente explicada.

A companhia tenta de todas as formas reduzir os prejuízos, uma vez que dois meses atrás, o magnata revelou uma perda diária de 4 milhões de dólares (R$ 20, 7 milhões).

Já foram fechados escritórios e encerrados contratos com servidoras como empresas de limpeza. E também foram vendidos em leilão centenas de móveis e objetos de escritório.

Em paralelo, foi lançado o Twitter Blue, uma versão paga (por R$ 42 mensais), que permite o usuário editar tuítes ou aparecerem mais acima no feed de postagens vistas pelos demais.

Fonte: EFE

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