Provavelmente, a única atividade econômica onde o Brasil tem expertise e grande peso no cenário internacional é o agronegócio; que também tem sido o pilar econômico do país nas últimas décadas.
Claro que vendo um setor funcionando tão bem, o PT resolveu dar o seu ‘pitaco’. O ex-presidiário Lula nomeou uma militante do MST, Rose Rodrigues, para comandar o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Em outro cargo por indicação, Rose já foi secretária da Agricultura de Sergipe, um estado que contribui apenas com 0,6% do PIB brasileiro.
Como presidente do Incra ela irá influir (provavelmente de forma negativa) num setor que responde por 27,4% do PIB – dados da Esalq/USP em parceria com a CNA.
O MST é um grupo reacionário e violento que luta, não pela distribuição de terras aos pequenos produtores, mas sim, pela concentração desse poder no próprio Movimento Sem Terra. Prova disso é que em apenas 4 anos, Bolsonaro concedeu mais títulos de propriedade do que o PT em 14 anos de governo.
Jair Bolsonaro e sua ministra da agricultura, Tereza Cristina, distribuíram cerca de 400 mil títulos, ou seja, média de 100 mil por ano – a maior da história.
Diante dos fatos inegáveis restou ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, fazer o que os petistas fazem de melhor: fechar os olhos para a verdade acachapante.
Numa atitude infantil, o ministro chamou os títulos de terras de ‘papel pão’, seja lá o que signifique isso. Os títulos de terra têm valor legal e são o 1º passo para se registrar a escritura do imóvel rural.
Num país sério o comportamento do ministro e a indicação da presidente do INCRA, seriam considerados temerários – mas para uma galera que ainda se recusa a reconhecer o atentado contra Bolsonaro, ocorrido na frente de milhares de testemunhas, é apenas mais um dia na savana.
