Subprocurador-geral ressaltou inviolabilidade constitucional dos parlamentares
O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos se posicionou neste sábado, 28, contra a suspensão da posse de 11 deputados acusados de envolvimento os atos criminosos contra as sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.
Na sexta-feira 27, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou que a Procuradora-Geral da República (PGR) se posicionasse sobre a possibilidade ou não de suspender a posse dos parlamentares. A PGR foi notificada no fim da sexta e tinha 24 horas para se manifestar.
“A prerrogativa protege o congressista desde a expedição do diploma – portanto antes da posse – até o primeiro dia da legislatura seguinte”, afirmou o subprocurador no despacho.
Foram alvos da ação apresentada pelo Grupo Prerrogativas os deputados federais eleitos:
Nikolas Ferreira (PL-MG),
Silvia Waiãpi (PL-AP),
Carlos Jordy (PL-RJ),
Luiz Ovando (PP-MS),
Marcos Pollon (PL-MS),
Rodolfo Nogueira (PL-MS),
João Henrique Catan (PL-MS),
Rafael Tavares (PRTB- MS),
André Fernandes (PL-CE),
Sargento Rodrigues (PL-MG)
Walber Virgolino (PL-PB)
O subprocurador ressaltou, ainda, que em caso de violação da conduta parlamentar, cabe ao Conselho de Ética da Câmara apurar examinar as condutas dos deputados federais eleitos e diplomados e instaurar ou rejeitar processo contra os parlamentares.