Grupo acusa pintura de insinuar que “Jesus Cristo é a única solução”, e pede sua remoção de sala da Academia da Marinha
Em 10 de janeiro, Mikey Weinstein, fundador da Fundação para a Liberdade Religiosa Militar, enviou uma carta à Superintendente da USSMA, a Vice-Almirante Joanna Nunan, pedindo a remoção de um quadro de Jesus caminhando sobre as águas da Academia da Marinha Mercante dos Estados Unidos (USMMA) em Nova York.
Desta forma, Weinstein emitiu uma “exigência” de que Nunan “remova rapidamente uma pintura imensa e sectária ilustrando a supremacia de Jesus Cristo” do Elliot M., dentro do Wiley Hall, que serve como um prédio administrativo na USMMA.
Segundo Weinstein, o MRFF representa 18 aspirantes, professores, funcionários e graduados em seu apelo à academia. Ele observou que a sala onde o quadro, está é utilizada para várias reuniões administrativas, audiências disciplinares e outros eventos.
De acordo com The Christian Post, Weinstein disse que seus clientes “acreditam muito corretamente que a exibição do ‘quadro de Jesus’ é totalmente violadora dos requisitos claros de tempo, lugar e maneira da Cláusula de Não Estabelecimento da Constituição dos EUA”.
“E durante as reuniões de comparecimento absolutamente obrigatórias lá, ele projeta claramente a supremacia sectária de Jesus Cristo em algum tipo de cenário óbvio de resgate oceânico para o que parece ser marinheiros aflitos em um barco aberto”, disse.
Além disso, Weinstein apontou que a presença do quadro era “como se a USMMA gritasse que ‘Jesus Cristo é a única solução aprovada para todas as dificuldades da vida’”.
Logo, Nunan respondeu o e-mail reconhecendo que já havia identificado preocupações semelhantes com este quadro. Reconhecendo que o tamanho do quadro proíbe a sua mudança para outro local, Nunan disse que pediu a seus funcionários que comprassem uma cortina para cobri-lo.
Por fim, o vice-almirante também disse que trabalharia com o diretor do Museu da Marinha Mercante Americana para “preparar uma placa que explica a história do quadro, que será instalada perto dele”.
“Sentimos que o uso da cortina que cobre a pintura servirá para criar momentos ainda mais positivos de ensino quando os observadores inevitavelmente perguntam por que ela está ali e o que está embaixo”, disse Weinstein.