Do dia 2 a 8 janeiro, a agência produziu 33 alertas de inteligência
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro ouviu, nesta terça-feira (1º), o ex-vice-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha, que garantiu a emissão de alertas sobre possíveis ataques aos prédios dos Três Poderes.
Segundo Cunha, entre os dias 2 e 8 de janeiro a inteligência produziu 33 alertas sobre as possíveis invasões. Um dos avisos enviados mencionava um perigo identificado de invasão e destruição em edifícios públicos.
“Em um desses alertas, nós falamos que houve detecção de risco de invasão e depredações de prédios. No próprio dia 8, nós falamos da presença de pessoas que diziam estar armadas. Posteriormente, enviamos a identificação de algumas pessoas”, revelou o ex-diretor do órgão de inteligência.
No depoimento, o ex-diretor-adjunto revelou que a Abin atuou para resguardar as instituições, embora o plano de segurança estivesse a cargo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, e que também enviou alertas para aquele órgão.
“Tivemos informações de que havia, entre os manifestantes, chamamentos para invasão de prédios e informamos”.